Selected Families and Individuals


João Ramalho [Parents] was born in 1493 in Vouzela, Distrito de Viseu, Portugal. He died in 1581/1583 in Sertão do Vale do Paraíba, São Paulo, Brasil. He married Bartira "Mbicy" Tupiniquim in 1563/1565.

Other marriages:
Fernandes, Catarina

"São extremamente contraditórias as notícias relativas a João Belbode Maldonado, o Ramalho. O padre Manoel de Nóbrega, em carta dirigida a Luís Gonçalves Câmara e datada de 1553, referiu que João Ramalho saira do reino havia quarenta anos, ali deixando sua legítima esposa, Catarina Fernandes, parente do padre Manuel de Paiva, superior dos jesuítas que vieram em 1554 para a fundação do Colégio de Piratininga (Carvalho Franco, Os Homens Livres ..., 1969, pp 323). Tomé de Sousa, governador geral do Brasil, conheceu-o pessoalmente e em carta ao soberano português menciona que ele era natural do termo de Coimbra. Referem alguns historiadores que veio como degredado e outros que foi um simples náufrago ou aventureiro." (Os Galvão de França, 1972, v2, pp395)
Este naufrágio teria ocorrido em 1513 no litoral da futura capitania de São Vicente. A expedição visava encontrar a mítica Ilha do Paraíso. Ele foi resgatado pela tribo dos Guaianases, acabando por se integrar aos modos indígenas. Uniu-se a várias mulheres, filhas dos caciques locais. Destas, somente a india Bartira, batizada de Isabel Dias, filha do cacique Tibiriça, foi oficializada pelo padre Manoel de Nóbrega. Desta união houve nove filhos.
Andava nú, algo que desagradava aos jesuítas, porém foi de grande utilidade à estes para que fossem aceitos e pudessem fundar o colégio dos jesuítas, núcleo original de São Paulo, no planalto do Piratininga. Os seus filhos, brutais como o pai, capturavam indios inimigos para vendê-los aos portugues. Em 1532 ajudou a Martim Afonso de Sousa a funda São Vicente.
"Nas terras a ele doadas pela coroa, que se limitavam com a dos índios da aldeia de Ururaí, ao longo do rio desse nome, ergueu (c1550) uma ermida sob a invocação de Santo André (*), elevada em 1553 à categoria de vila pelo governador geral Tomé de Sousa em 1558. Em 1560 o fôro da vila, por ordem do governador-geral Mem de Sá, passou para a casa dos padres de S. Paulo de Piratininga. Em 1562, quando a povoação foi assaltada pelos tamoios confederados, João Ramalho foi eleito capitão, para organizar a defesa de Santo André. Terminado o mandato, passou para o Vale do Paraíba, morando entre os Tupiniquins. Frei Gaspar Madre de Deus afirma que João Ramalho fez testamento em 1580. Em 1584 já era falecido, possivelmente no Vale do Paraíba." (Os Galvão de França, 1972, v2, pp 395).

(*) Santo André da Borda do Campo de Piratininga foi a primeira vila nas Américas a ser erguida longe do mar. O núcleo original desta despareceu e deveria ficar próxima a serra da Paranapiacaba.

Bartira "Mbicy" Tupiniquim [Parents] was born in 1495/1500 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil. She married João Ramalho in 1563/1565.

Foi uma india tupiniquim filho do Cacique que resgatou João Ramalho do mar.

They had the following children:

  F i Catarina Ramalho

TIBIRIÇA Tupiniquim [Parents] was born in 1475/1480 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil. He died on 25 Dec 1562 in São Paulo, São Paulo, Brasil. He was buried on 25 Dec 1562 in Catedral da Sé de São Paulo. He married POTIRA Tupiniquim.

Foi um caquique tupiniquim que atuou ao lado dos portugues. Seu nome pode ser traduzido como Mata Gato (tebira, "mata + esá, "gato"). Em 1553 foi batizado pelos jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes, passando a se chamar Martim Afonso Tibiriça em homenagem ao fundador de São Vicente. Foi chefe de uma parte da nação indígena que vivia nos campos de Piratininga, com sede na aldeia de Inhampuambuçu, sendo irmão de Piquerobi e de Caiubi. O primeiro foi um ferrenho inimigo dos portugueses, já o segundo atuou ao lado do jesuítas. Em 9 de Julho de 1562 defendeu bravamento o núcleo jesuíta contra um ataque de índios confederados das tribos tupis, guaianás e carijós chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jaguaranho. No ataque conhecido como o Cerco de Piratininga, Tibiriçá matou seu irmão Piquerobi e seu sobrinho Jaguaranho.
Tibiriçá morreu em 25 de dezembro de 1562, como atesta José de Anchieta em sua carta enviada ao padre Diogo Laínes, durante uma peste peste que assolou a aldeia. Seus restos mortais encontram-se na cripta da Catedral da Sé.

POTIRA Tupiniquim was born in 1475/1480 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil. She married TIBIRIÇA Tupiniquim.

They had the following children:

  F i Bartira "Mbicy" Tupiniquim
  M ii Ítalo Tupiniquim was born in 1497/1503 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil.
  M iii Ará Tupiniquim was born in 1500/1505 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil.
  M iv Pirijá Tupiniquim was born in 1503/1508 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil.
  M v Aratá Tupiniquim was born in 1505/1510 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil.
  M vi Toruí Tupiniquim was born in 1507/1512 in Inhampuambuçu, São Paulo, Brasil.
  F vii MARIA DA GRÃ Tupiniquim

João Ramalho [Parents] was born in 1493 in Vouzela, Distrito de Viseu, Portugal. He died in 1581/1583 in Sertão do Vale do Paraíba, São Paulo, Brasil. He married Catarina Fernandes in 1512 in Vouzela.

Other marriages:
Tupiniquim, Bartira "Mbicy"

"São extremamente contraditórias as notícias relativas a João Belbode Maldonado, o Ramalho. O padre Manoel de Nóbrega, em carta dirigida a Luís Gonçalves Câmara e datada de 1553, referiu que João Ramalho saira do reino havia quarenta anos, ali deixando sua legítima esposa, Catarina Fernandes, parente do padre Manuel de Paiva, superior dos jesuítas que vieram em 1554 para a fundação do Colégio de Piratininga (Carvalho Franco, Os Homens Livres ..., 1969, pp 323). Tomé de Sousa, governador geral do Brasil, conheceu-o pessoalmente e em carta ao soberano português menciona que ele era natural do termo de Coimbra. Referem alguns historiadores que veio como degredado e outros que foi um simples náufrago ou aventureiro." (Os Galvão de França, 1972, v2, pp395)
Este naufrágio teria ocorrido em 1513 no litoral da futura capitania de São Vicente. A expedição visava encontrar a mítica Ilha do Paraíso. Ele foi resgatado pela tribo dos Guaianases, acabando por se integrar aos modos indígenas. Uniu-se a várias mulheres, filhas dos caciques locais. Destas, somente a india Bartira, batizada de Isabel Dias, filha do cacique Tibiriça, foi oficializada pelo padre Manoel de Nóbrega. Desta união houve nove filhos.
Andava nú, algo que desagradava aos jesuítas, porém foi de grande utilidade à estes para que fossem aceitos e pudessem fundar o colégio dos jesuítas, núcleo original de São Paulo, no planalto do Piratininga. Os seus filhos, brutais como o pai, capturavam indios inimigos para vendê-los aos portugues. Em 1532 ajudou a Martim Afonso de Sousa a funda São Vicente.
"Nas terras a ele doadas pela coroa, que se limitavam com a dos índios da aldeia de Ururaí, ao longo do rio desse nome, ergueu (c1550) uma ermida sob a invocação de Santo André (*), elevada em 1553 à categoria de vila pelo governador geral Tomé de Sousa em 1558. Em 1560 o fôro da vila, por ordem do governador-geral Mem de Sá, passou para a casa dos padres de S. Paulo de Piratininga. Em 1562, quando a povoação foi assaltada pelos tamoios confederados, João Ramalho foi eleito capitão, para organizar a defesa de Santo André. Terminado o mandato, passou para o Vale do Paraíba, morando entre os Tupiniquins. Frei Gaspar Madre de Deus afirma que João Ramalho fez testamento em 1580. Em 1584 já era falecido, possivelmente no Vale do Paraíba." (Os Galvão de França, 1972, v2, pp 395).

(*) Santo André da Borda do Campo de Piratininga foi a primeira vila nas Américas a ser erguida longe do mar. O núcleo original desta despareceu e deveria ficar próxima a serra da Paranapiacaba.

Catarina Fernandes was born in 1490/1495 in Vouzela, Distrito de Viseu, Portugal. She married João Ramalho in 1512 in Vouzela.


João Vieira Maldonado was born about 1460 in Vouzela, Distrito de Viseu, Portugal. He married Catarina Afonso.

Catarina Afonso was born about 1460 in Vouzela, Distrito de Viseu, Portugal. She married João Vieira Maldonado.

They had the following children:

  M i João Ramalho

Bartolomeu Bueno da Silva [Parents] was born in 1632/1633 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil. He married Isabel Cardoso in 1649/1651 in (Igreja Matriz de São Paulo).

Other marriages:
de Morais, Maria

"Este notável sertanista em 1682 penetrou com numerosa bandeira nos sertões do gentio Goyà, e descobriu ouro por observar que as mulheres dos índios se ornavam com folhetas daquele metal. Anteriormente a ele, porém sem resultado, diversos bandeirantes paulistas haviam explorado quase todo o sertão, hoje (1) província de Goiás e Mato Grosso, tais foram (como se vê no inventário do capitão Francisco Ribeiro de Moraes em 1665) o capitão-mór Francisco Lopes Buenavides, o capitão Francisco Ribeiro de Moraes, que faleceu na exploração, Jeronimo Bueno, f.º natural de outro (que era irmão de Amador Bueno), João Martins Heredia, Antonio Ribeiro Roxo, Antonio Fernandes Barros, Francisco Sutil Cide, João de Lara e um tal Manoel Corrêa, que se diz achara algumas oitavas de ouro, que trouxera à povoado. (Cartório 1.º de Orphãos inventário de Francisco Ribeiro de Moraes, Alencastre, - Anais da província de Goiás). Bartholomeu Bueno o Anhanguéra, nessa exploração levava em sua companhia um filho do mesmo nome, de idade de 12 anos, que voltou com seu pai a Parnaíba, tendo este apreendido e conquistado tantos índios, que com eles se poderia fazer uma vila, renunciando por essa ocasião a exploração de minas do precioso metal, mas tendo obtido a certeza de sua abundância pelo estratagema de lançar fogo a um vaso de aguardente em presença dos índios, que, aterrados, prometeram mostrar os lugares em que existia; e pelo que dai em diante o denominaram - Anhanguéra - que significa, Diabo Velho. Pedro Taques refere que este Bartholomeu Bueno tinha um olho furado ou estragado, provindo deste defeito o nome que os índios lhe puseram; mas atribui o fato da aguardente em chamas a outro paulista, também conquistados dos índios, Bento Pires Ribeiro" (Azevedo Marques, Apontamentos Históricos, 1879)

Isabel Cardoso [Parents] was born in 1631/1632 in São Paulo, São Paulo, Brasil. She died before 1697 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil. She married Bartolomeu Bueno da Silva in 1649/1651 in (Igreja Matriz de São Paulo).

They had the following children:

  F i Francisca Cardoso
  M ii João Bueno da Silva was born in 1651/1653 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil.
  M iii Antonio Bueno da Silva
  F iv Maria Pires
  M v Simão Bueno da Silva
  F vi Ana Bueno Cardoso
  F vii Luzia Bueno
  M viii Bartolomeu Bueno da Silva
  F ix Isabel Cardoso

Francisco Bueno was born about 1610 in São Paulo, São Paulo, Brasil. He married Felipa Vaz in 1630 in Igreja Matriz de São Paulo.

Felipa Vaz was born about 1610 in São Paulo, São Paulo, Brasil. She married Francisco Bueno in 1630 in Igreja Matriz de São Paulo.

They had the following children:

  F i Ana de Cerqueira
  M ii Bartolomeu Bueno da Silva

Bartolomeu Bueno da Silva [Parents] was born in 1632/1633 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil. He married Maria de Morais in 1697 in Igreja de Santana do Parnaíba.

Other marriages:
Cardoso, Isabel

"Este notável sertanista em 1682 penetrou com numerosa bandeira nos sertões do gentio Goyà, e descobriu ouro por observar que as mulheres dos índios se ornavam com folhetas daquele metal. Anteriormente a ele, porém sem resultado, diversos bandeirantes paulistas haviam explorado quase todo o sertão, hoje (1) província de Goiás e Mato Grosso, tais foram (como se vê no inventário do capitão Francisco Ribeiro de Moraes em 1665) o capitão-mór Francisco Lopes Buenavides, o capitão Francisco Ribeiro de Moraes, que faleceu na exploração, Jeronimo Bueno, f.º natural de outro (que era irmão de Amador Bueno), João Martins Heredia, Antonio Ribeiro Roxo, Antonio Fernandes Barros, Francisco Sutil Cide, João de Lara e um tal Manoel Corrêa, que se diz achara algumas oitavas de ouro, que trouxera à povoado. (Cartório 1.º de Orphãos inventário de Francisco Ribeiro de Moraes, Alencastre, - Anais da província de Goiás). Bartholomeu Bueno o Anhanguéra, nessa exploração levava em sua companhia um filho do mesmo nome, de idade de 12 anos, que voltou com seu pai a Parnaíba, tendo este apreendido e conquistado tantos índios, que com eles se poderia fazer uma vila, renunciando por essa ocasião a exploração de minas do precioso metal, mas tendo obtido a certeza de sua abundância pelo estratagema de lançar fogo a um vaso de aguardente em presença dos índios, que, aterrados, prometeram mostrar os lugares em que existia; e pelo que dai em diante o denominaram - Anhanguéra - que significa, Diabo Velho. Pedro Taques refere que este Bartholomeu Bueno tinha um olho furado ou estragado, provindo deste defeito o nome que os índios lhe puseram; mas atribui o fato da aguardente em chamas a outro paulista, também conquistados dos índios, Bento Pires Ribeiro" (Azevedo Marques, Apontamentos Históricos, 1879)

Maria de Morais [Parents] was born in 1670/1675 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil. She married Bartolomeu Bueno da Silva in 1697 in Igreja de Santana do Parnaíba.


Jerônimo de Lemos was born about 1640 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil. He married Leonor Domingues.

Leonor Domingues was born about 1645 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brasil. She married Jerônimo de Lemos.

They had the following children:

  F i Maria de Morais

Jeronimo de Camargo [Parents] was born about 1625 in São Paulo, São Paulo, Brasil. He married Ana de Cerqueira.

Ana de Cerqueira [Parents] was born in 1631/1632 in São Paulo, São Paulo, Brasil. She married Jeronimo de Camargo.


Jusepe de Camargo was born about 1595 in (...), Itália. He married Leonor Domingues.

Leonor Domingues was born about 1595 in São Paulo, São Paulo, Brasil. She married Jusepe de Camargo.

They had the following children:

  M i Jeronimo de Camargo

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